Oval, na sua casca fina, nem branca, nem castanha, espera vazio, no seu casulo velho e preto.
Esvaído por um furo, enfeitado para a morte ou para o nascimento, adormece num cesto ou jaz enforcado numa árvore.
Frágil, quebradiço, reciclado entre mezinhas fortificantes ou iguarias mexidas, vê assim a sua vida prolongada.
Até que se rebobine o filme e a semente de vida esgotada retorne, renovada.
Lisboa, Novembro de 2011
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