O Disco — Trabalhadores do Comercio
Abestruzurbana
Sintus carrus ó redor,
metacabessa nu asfaltu.
Sou uma abestruzurbana,
i pur mais que diga altu,
já num há ninguém qu’iscute
ou majude a intendêr,
purque bamus em manada submetidus ó pudêr.
A miséria ‘stá serbida
pra que tôdus possom ber...
Faz um friu, as arbes nuas,
lebò dia ànoitecer...
Béem du Sul ou béem du Leste,
à procura dum abrigu...
Pois isquece u que já deste i tapa agoró teu umbigu.
Falu pur mim, falu por ti,
fala por ti, fa-lo por ti
Sei canseias presidir
nem que seijò cundumíniu,
pra sunhar com atentadus,
ter razom prò istremíniu...
Deixa já dulhar pró ladu!
Limpòs óclus à memória!
Interbala da rutina, bamus dar a bolta à istória.
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