segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Há muitos anos que não chorava

Há muitos anos que não chorava
Por me faltar o amor dos que mais amei.

Choro de tristeza por ser quem sou
E sabendo-me me esperarem farpas
Qual boneco de vodu.

Choro porque me dão o amor primordial
Que sempre me faltou.

Noite entre o inferno e o céu
Noite branca que limpou o sangue.
Manhã de azul.

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