terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Disseste-me amo-te, como nunca ouvi

Disseste-me amo-te, como nunca ouvi
Um amo-te antigo cheio de eternidade
Um amo-te para além de nós.

És feito de esperança no Amor
Não no amor mitigado, fantasioso, angustiado
Não no amor maltratado pelo quotidiano e pelo resto.

Somos o Amor real
fora do tempo e do espaço
antes do tempo e no espaço ocupado.

Somos clandestinos do Amor
Somos marginais da Esperança
Não para nós, mas para cada um.

Amo-te como me disseste que me amavas
E fiquei prostrada perante esse Amor
Que julgava só possível em mim.

Perdi as palavras e as forças
Caí na cama, não para morrer de amor
Mas para aprender a viver com o teu.

Sabia que vias em mim a menina feliz
Amada
Sabia que me fazias feliz
Amando-me.

Não imaginava quanto o teu Amor
É profundo e infinito.



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