Sao estas as minhas cores.
O negro poderoso e denso.
O sangue quente de boi.
Escrevo a preto
Em pretenciosos cadernos
Pretos e vermelhos
E visto-me de morte e sexo
Chorando as mesmas lagrimas.
Convido touros e cavaleiros
Homens pelo seu pe
Amazonas e sevilhanas
Para na minha arena renascerem,
Os dentes brancos ensaguentarem
E o sexo negro revelarem.
Do mesmo buraco preto
Entre sangue e gritos
Renascem todos
Anfitria e convivas.
Esses sao os partos que procuro agora
Prenha de homens e ideias
Nado-mortos e negros
Vidas brilhantes e ensaguentadas.
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