A morte cruzou o caminho
os olhos azuis pararam
e do corpo franzino e prostado
saíram espasmos vazantes.
Nunca esquecerei aqueles olhos
mortos antes da morte
inexpressivos sem que a vida
ainda em si os iluminasse.
Embrulhado num sudário
foi levado para que o desacreditassem
E com muita pouca fé nos foi tirado.
Voltámos para casa
sem que a ciência nos tivesse esclarecido
e ao que a ciência ainda não descobriu
apelámos até o dia nascer.
E deu-se um milagre
e o descreditado viu um novo dia
e lá até da fénix se lembraram.
Nós demos-lhe um novo nome
para que a vida que acabara de perder
não contasse para o novo ser
que acabara de renascer.
A close friend says that I'm good on reading people's core and I'm a Renaissance woman... She is the reason behind the blog's name. As she is behind many things in my life too, namely writing. From my posts I do hope you will find out if she is right or not. I intend to post here through words and images about aesthetics, relationships, ethics, psychology, environment, literature, politics, art, and more.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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