Há muitos anos que não chorava
Por me faltar o amor dos que mais amei.
Choro de tristeza por ser quem sou
E sabendo-me me esperarem farpas
Qual boneco de vodu.
Choro porque me dão o amor primordial
Que sempre me faltou.
Noite entre o inferno e o céu
Noite branca que limpou o sangue.
Manhã de azul.
A close friend says that I'm good on reading people's core and I'm a Renaissance woman... She is the reason behind the blog's name. As she is behind many things in my life too, namely writing. From my posts I do hope you will find out if she is right or not. I intend to post here through words and images about aesthetics, relationships, ethics, psychology, environment, literature, politics, art, and more.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Há muitos anos que não chorava
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Dos filhos grandes me pediram
Dos filhos grandes me pediram
Que em palavras aqui arrumadas
Prendesse neste dia o Amor dos três.
Mãe temerária e protectora
Mãe antes de tudo e de todos
Mãe fundação e pilar.
Mãe ninho de pássaros precoces
Mãe de ninho enorme
Mãe onde se aninham quentes e seguros.
Filhos que dela espalham no Mundo
O mesmo Amor que beberam
A mesma Garra infindável
A mesma Aventura de viver.
(Para Teresa Seixas Moura-George)
Que em palavras aqui arrumadas
Prendesse neste dia o Amor dos três.
Mãe temerária e protectora
Mãe antes de tudo e de todos
Mãe fundação e pilar.
Mãe ninho de pássaros precoces
Mãe de ninho enorme
Mãe onde se aninham quentes e seguros.
Filhos que dela espalham no Mundo
O mesmo Amor que beberam
A mesma Garra infindável
A mesma Aventura de viver.
(Para Teresa Seixas Moura-George)
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Teresa Seixas Moura-George
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Disseste-me amo-te, como nunca ouvi
Disseste-me amo-te, como nunca ouvi
Um amo-te antigo cheio de eternidade
Um amo-te para além de nós.
És feito de esperança no Amor
Não no amor mitigado, fantasioso, angustiado
Não no amor maltratado pelo quotidiano e pelo resto.
Somos o Amor real
fora do tempo e do espaço
antes do tempo e no espaço ocupado.
Somos clandestinos do Amor
Somos marginais da Esperança
Não para nós, mas para cada um.
Amo-te como me disseste que me amavas
E fiquei prostrada perante esse Amor
Que julgava só possível em mim.
Perdi as palavras e as forças
Caí na cama, não para morrer de amor
Mas para aprender a viver com o teu.
Sabia que vias em mim a menina feliz
Amada
Sabia que me fazias feliz
Amando-me.
Não imaginava quanto o teu Amor
É profundo e infinito.
Um amo-te antigo cheio de eternidade
Um amo-te para além de nós.
És feito de esperança no Amor
Não no amor mitigado, fantasioso, angustiado
Não no amor maltratado pelo quotidiano e pelo resto.
Somos o Amor real
fora do tempo e do espaço
antes do tempo e no espaço ocupado.
Somos clandestinos do Amor
Somos marginais da Esperança
Não para nós, mas para cada um.
Amo-te como me disseste que me amavas
E fiquei prostrada perante esse Amor
Que julgava só possível em mim.
Perdi as palavras e as forças
Caí na cama, não para morrer de amor
Mas para aprender a viver com o teu.
Sabia que vias em mim a menina feliz
Amada
Sabia que me fazias feliz
Amando-me.
Não imaginava quanto o teu Amor
É profundo e infinito.
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